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17 estados e DF têm mais de 90% das UTIs ocupadas, diz Fiocruz

Situação é pior do que há 2 semanas, quando a fundação alertou que Brasil passava pelo 'maior colapso sanitário e hospitalar da história'. Só Amazonas e Roraima não estão em alerta crítico.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta que “o quadro geral do país se mantém extremamente crítico” no país, com 17 estados e o Distrito Federal com mais de 90% das UTIs ocupadas.

A situação é pior do que há duas semanas, quando a Fiocruz alertou que Brasil passa pelo “maior colapso sanitário e hospitalar da história”. Na ocasião, 15 estados tinham ocupação superior a 90%.

O boletim de terça-feira (30) destaca que “estados revelam dificuldades para ampliar o número de leitos de UTI Covid-19 com vistas a atender o acentuado crescimento da demanda”.

Alerta também que “insumos e medicamentos fundamentais para pacientes com Covid-19 e outros problemas de saúde também passaram a ser uma grande preocupação frente à perspectiva de esgotamento”.

Profissionais de saúde entram com paciente com suspeita de Covid-19 de maca no HRAN, hospital público de Brasília, no dia 23 — Foto: Eraldo Peres/AP

Estados com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos acima de 90%:

  • Norte: Amapá (100%), Rondônia (98%), Acre (97%) e Tocantins (97%)
  • Nordeste: Pernambuco (97%), Piauí (96%), Rio Grande do Norte (95%) e Ceará (94%)
  • Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (97%), Distrito Federal (97%) e Goiás (94%)
  • Sudeste: Minas Gerais (94%), Espírito Santo (94%) e São Paulo (92%)
  • Sul: Santa Catarina (99%), Rio Grande do Sul (95%) e Paraná (93%)

Outros 7 estados apresentam taxas acima de 80% (zona de alerta crítico):

  • Norte: Pará (85%)
  • Nordeste: Maranhão (88%), Alagoas (86%), Sergipe (86%), Bahia (86%) e Paraíba (84%)
  • Sudeste: Rio de Janeiro (88%)

O boletim do Observatório Covid-19 de terça-feira (30) alerta que só Amazonas (76%) e Roraima (62%) não estão na zona de alerta crítico.

Apesar da situação menos grave nos dois estados, a Fiocruz ressalta que “ambos também já passaram, por vários momentos, pela zona de alerta crítica, sendo que Manaus já teve dois momentos de colapso do sistema de saúde”.

Na classificação da Fiocruz, as taxas de ocupação são divididas em:

  • Zona de alerta crítico (vermelho): iguais ou superiores a 80%
  • Zona de alerta intermediário (amarelo): iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%
  • Fora de zona de alerta (verde): quando inferiores a 60%

Com 3.668 mortes na terça (30), o Brasil registrou um novo recorde de óbitos por Covid-19 e o total de vítimas passou de 317 mil no país. Só o mês de março já soma 62,9 mil mortes, quase duas vezes o total de julho (o segundo com mais óbitos).

Fonte: G1

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