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Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo é celebrado nesta terça

No Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado nesta terça-feira (2), a Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca que o autismo afeta uma em cada 100 crianças em todo o mundo. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, visa disseminar informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano e combater o preconceito em relação às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, podendo apresentar também comportamentos repetitivos, interesses restritos e sensibilidade a estímulos sensoriais intensos, como ruídos altos, odores fortes e multidões. Além disso, pode haver dificuldades de aprendizagem e uma propensão a adotar rotinas específicas.

“O autismo é hoje compreendido como um espectro de manifestações fenotípicas bastante heterogêneas, ou seja, existem várias formas diferentes de manifestação do autismo. E essas manifestações podem ser mais ou menos evidentes em diferentes pessoas”, afirma o neuropsicólogo Mayck Hartwig.

O TEA pode ser classificado em três níveis, de acordo com o grau de suporte necessário para a pessoa: nível 1 (suporte leve), nível 2 (suporte moderado) e nível 3 (suporte elevado).

Luciana Brites, coautora do livro “Mentes Únicas” e especialista em Distúrbios do Desenvolvimento, ressalta a importância do dia 2 de abril para conscientizar a população sobre o autismo.

“É um transtorno que tem um grande impacto porque afeta principalmente a cognição social e os fundamentos da linguagem. Esse espectro apresenta diversas nuances, formando um quadro heterogêneo. De um lado, há autistas com habilidades excepcionais e, de outro, aqueles com deficiência intelectual. Alguns são hiperativos, enquanto outros são mais calmos”, destaca Luciana.

Ela enfatiza a importância de um diagnóstico precoce, pois os primeiros sinais do TEA podem surgir já no segundo ano de vida.

“Quando conseguimos detectar o transtorno antes dos três anos, muitas vezes podemos mudar a trajetória dessa criança, desse adolescente ou desse adulto. É essencial que as políticas públicas de educação e saúde sejam sólidas para promover o desenvolvimento desses indivíduos, que crescerão e se tornarão adolescentes e adultos”, acrescenta Luciana.

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