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Filho de Bolsonaro, Jair Renan depõe por cerca de 3 horas à PF em inquérito sobre tráfico de influência no governo

Polícia Federal apura se ele atuou junto ao Executivo em benefício da própria empresa; inquérito foi aberto em março de 2021. Depoimento começou às 16h e terminou às 19h.

Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (7), em Brasília, no inquérito que apura a prática dos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

Inicialmente, o depoimento do empresário estava foi marcado para dezembro do ano passado, no entanto, o filho do presidente não compareceu, alegando estar com uma virose. A PF apura se ele atuou junto ao governo em benefício da própria empresa (entenda abaixo).

O inquérito foi aberto em março de 2021, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), com base em uma denúncia apresentada por parlamentares de oposição ao governo.

Jair Renan chegou a pé ao prédio da Superintendência da PF em Brasília, por volta das 16h. Ele estava acompanhado do advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef. O depoimento durou cerca de três horas.

Antes de a oitiva começar, Wassef disse à imprensa que Jair Renan nunca recebeu qualquer vantagem indevida e nem atuou a favor de nenhuma empresa junto ao governo federal. Segundo o advogado, a denúncia contra Jair Renan visa atingir a imagem do presidente.

Após o depoimento, Wassef disse que Jair Renan autorizou a Polícia Federal a quebrar o seu sigilo bancário e fiscal.

“Renan Bolsonaro, inclusive, deixou consignado hoje à autoridade policial federal que abre mão do seu sigilo, que podem quebrar o seu sigilo bancário e fiscal”, disse.

O advogado também negou que o filho de Bolsonaro tenha praticado tráfico de influência ou lavagem de dinheiro. Wassef disse ainda que a acusação “beira uma piada”.

“[Renan Bolsonaro] jamais recebeu R$ 1 de quem quer que seja. Renan Bolsonaro nunca recebeu dinheiro, pagamento, carro, não prestou serviço. Portanto, jamais praticou tráfico de influência e não há nem que se falar em lavagem de dinheiro. Isso beira uma piada”, afirmou.

Fonte: G1 Notícias

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