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Final Flamengo x Internacional será duelo de estratégias do que o Fla rejeitou contra o que quer ser

A sequência de vitórias do Internacional teve sempre o time de Abel com menos posse de bola do que o adversário. O Flamengo de Rogério só venceu um rival sem ter mais o controle do jogo

Dos dezesseis jogos de Brasileirão do Flamengo sob o comando de Rogério Ceni, só a vitória contra o Grêmio teve menos posse de bola do que o adversário. Naqueles 4 x 2 de Porto Alegre, o Flamengo deixou o Grêmio trocar passes e foi definitivo na saída reta para o gol. Em todos os demais jogos, o rubro-negro se impôs com a bola no pé.

Mesmo quando perdeu, para o Ceará e para o Fluminense, no Maracanã, teve mais de 60% de bola no pé.

É a antítese do Internacional de Abel Braga.

Na sequência recorde de nove vitórias consecutivas, o Internacional teve menos de 50% de posse de bola em todas as partidas. Também entregou o controle do jogo para o Athletico Paranaense, no empate por 0 x 0 na Arena da Baixada. Dos últimos doze jogos, só teve mais posse de bola do que o Sport, justamente na derrota pro 2 x 1, que encerrou 12 rodadas de invencibilidade.

O Internacional preza o contra-ataque. O Flamengo quer a bola.

Foi justamente este dilema que fez a torcida do Maracanã começar a pressionar Abel Braga em 2019. Abel deixou o Ninho do Urubu com 61% de aproveitamento. Ganhava jogos, venceu inclusive o último em que as reclamações das redes sociais invadiram as arquibancadas, ao vencer o Athletico Paranaense por 3 x 2. Três dias depois, Abel pediu demissão.

Voltará agora ao Maracanã para enfrentar o Flamengo numa partida que poderá lhe dar o título brasileiro. Provavelmente, com a mesma estratégia que fez a torcida rubro-negra reclamar. Abel vai querer o contra-ataque e terá de frear o dono da casa, com bola no pé e, não necessariamente, com criatividade para invadir sua área.

Será uma final inédita nos pontos corridos e um duelo de estratégias que oporá o que o Flamengo quer ser ao que o Flamengo não desejou.

Fonte: G1 / Ge

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