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Mulher lésbica agredida no Metrô diz que PM falou que ela ‘iria apanhar como um homem’

No último sábado (6), uma mulher foi agredida no Metrô de São Paulo por um policial militar, que a abordou com ameaças e violência. A vítima, que é lésbica e estava vestindo uma bermuda com as cores da bandeira LGBTQIAP+, foi alvo de discriminação durante o episódio.

O incidente ocorreu na plataforma da estação da Luz, da Linha 1-Azul, localizada no Centro da capital paulista, e foi registrado por testemunhas por meio de vídeos que viralizaram nas redes sociais.

Nas imagens, o policial é visto discutindo com a vítima, que está sentada na plataforma. Em um momento tenso da interação, o policial ameaça a mulher, dizendo para ela “abaixar a mão”, enquanto ela responde que está sendo agredida por ele. Em seguida, o agente desfere um tapa no rosto da vítima.

O caso gerou indignação e levantou debates sobre a violência policial e a discriminação contra a comunidade LGBTQIAP+. As autoridades competentes devem investigar o ocorrido e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados de acordo com a lei. Além disso, é fundamental promover a conscientização e ações de combate à homofobia e à violência de gênero em todos os setores da sociedade.

A advogada Ana Marques contou que a jovem – que prefere não ser identificada – estava sentada na plataforma com as pernas viradas em direção à via, enquanto aguardava o trem. Então, o policial militar fardado apareceu e a puxou pelo colarinho da blusa.

No boletim de ocorrência, ao qual o g1 teve acesso, testemunhas relataram que o policial deu “um tapa na cabeça, três tapas no rosto e um pontapé na costela” da vítima. O caso foi registrado no 2° Distrito Policial do Bom Retiro.

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