O Vaticano autorizou pela primeira vez em um documento oficial, nesta segunda (18), a bênção de casais do mesmo sexo e de casais “em situações irregulares” para a Igreja Católica. A proposta afirma que os casais poderão receber uma benção, mas fora de qualquer rito ou imitação do matrimônio religioso, mantendo firme a oposição da Igreja ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
“Essa bênção nunca ocorrerá ao mesmo tempo que os ritos civis de união, nem em conexão com eles. Nem mesmo com as vestes, gestos ou palavras próprias de um matrimônio”, diz o documento do Dicastério para a Doutrina da Fé, um dos órgãos responsáveis por estabelecer diretrizes para os católicos, aprovado pelo Papa Francisco.
Segundo o documento, a bênção poderá ser feita por um ministro ordenado, isto é, diáconos, presbíteros e bispos. Como não pode ser vinculada a nenhum rito religioso do sacramento, a benção poderá ocorrer em lugares como “visitas a um santuário, um encontro com um sacerdote, uma oração recitada em um grupo ou durante uma peregrinação”.
Segundo o documento, a bênção poderá ser feita por um ministro ordenado, isto é, diáconos, presbíteros e bispos. Como não pode ser vinculada a nenhum rito religioso do sacramento, a benção poderá ocorrer em lugares como “visitas a um santuário, um encontro com um sacerdote, uma oração recitada em um grupo ou durante uma peregrinação”.
Criminalização injusta
No início deste ano, o Papa Francisco já havia considerado como injusta a criminalização da homossexualidade, como ainda fazem alguns países. Em entrevista à Associated Press, o Pontífice afirmou que Deus ama todos os seus filhos como são e defendeu que as pessoas LGBTQIA+ sejam bem recebidas na Igreja.