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‘Sentimos como se fosse com a gente’, diz presidente da AGT sobre morte de taxista

O assassinato do taxista José Carlos dos Santos Júnior, 40 anos, repercutiu de imediato na categoria. Ele tinha cerca de dez anos na profissão, foi roubado há cerca de 15 dias e estava planejando deixar Salvador por conta da violência. Na quinta-feira (30), ele estava com um passageiro, no bairro da Cidade Nova, quando foi baleado. Morreu antes de receber os primeiros socorros. O presidente da Associação Geral dos Taxistas (AGT), Dênis Paim, disse que o caso é revoltante.

“A nossa sensação é de incapacidade. Quando uma coisa assim acontece a gente sente como se fosse com a gente, porque essa é a nossa rotina. Estamos nas ruas todos os dias pegando passageiros que a gente não sabe quem são, se estão armados ou qual a intenção. São cinco taxistas assaltados por dia na cidade. E não tem mais isso de ser bairro perigoso, toda a cidade está entregue”, desabafou. Os números são da AGT, mas não há dados oficiais fornecidos pela polícia sobre o número de taxistas assaltados na capital baiana diariamente.

Segundo levantamento da AGT, 217 taxistas foram assaltados em Salvador nesses cinco primeiros meses. São 16 carros roubados e apenas três recuperados pela polícia. Salvador tem 7.296 taxistas em atividade.

Diante dos números, Dênis cobra uma delegacia ou núcleo especializado no atendimento da categoria e pede que as blitzes abordem os profissionais sempre que estiverem com passageiro. Ele cobra, ainda, ações mais efetivas da justiça para impedir que assaltantes sejam postos rapidamente em liberdade.

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