Se teve algo que não mudou na rotina do valenciano, mesmo com a pandemia, foi a poluição sonora da cidade, principalmente no entorno do Calçadão e ruas adjacentes. Mega fones nas portas das lojas chamando clientes, carros de som anunciando promoções, pregações religiosas e até mesmo comunicados da Prefeitura de Valença por meio de carros de som. Parece existir uma competição velada para ver quem consegue fazer mais zoada.
O barulho já virou rotina para os advogados que precisam interromper as audiências virtuais e também para os professores e estudantes com aulas online. O perímetro da Santa Casa também não é respeitado, os pacientes tem que suportar diariamente os milhares de decibéis acima do permitido.
Recente uma grande loja acordou meia cidade na manhã de sábado com um mini trio para anunciar suas ofertas. Somado a todo barulho, ainda tem os fogos. Fiscalização, ninguém sabe, ninguém viu. Também o quê se pode esperar de uma gestão que usa um mega fone e promove buzinaço pelos bairros para anunciar a aquisição de novos veículos.
E você pensa que no final de semana o trabalhador tem sossego? Ledo engano. A cultura dos carros turbinados e do som alto nos bares e nas portas das casas impera. Parece que em Valença ainda não se sabe que silêncio também é preservar a saúde pública e respeitar o próximo.
Redação Link Bahia